19.9.06
Ninguém
Hoje no caminho para casa a pé (como sempre), passei por um homem visivelmente perturbado que gritava na rua.
Quando nos cruzámos, eu meia encolhida e assustada, ele de braços abertos, gritou:
– Ninguém me ama!
Fiquei a vê-lo afastar-se, com um nó no estômago e com as lágrimas
a correrem-me pela cara abaixo.
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